Resumo
Quando um software educativo multimédia integra vários media torna-se mais apelativo e quando, como sugere Shneiderman, a informação é organizada em vários fragmentos, estes relacionam-se entre si e o utilizador vai consumindo uma pequena fracção de cada vez, o utilizador vai explorando a pouco e pouco o software sem aparecer demasiada informação ao mesmo tempo.
Podem existir diferentes tipos de software que se relacionam com diferentes tipos de aprendizagem,por exemplo o software de inspiração behaviorista vai criar etapas a ser executadas, o de inspiração construtivista dá liberdade ao utilizador de o percorrer livremente. Para haver aprendizagem quando se visita um SEM há três factores que se condicionam mutuamente: a qualidade científica, pedagógica e técnica; a familiaridade do utilizador com o sistema informático e com o conteúdo e o desejo que o sujeito tem de aprender. A ajuda disponibilizada pelo software educativo multimédia e o feedback dado ao utilizador são importantes, desta forma é lhe dada orientação e é estimulada a sua autonomia pois em algumas análises de alguns softwares educativos foi provado que o modo como as actividades estão organizadas e as ajudas facultadas levaram a uma aprendizagem mais autónoma.
Para descrever e analisar um SEM, existem alguns componentes que devemos ter em conta: a caixa do software deve disponibilizar algumas indicações sobre o mesmo como o título, o ano de edição etc; o inicio/apresentação deve apresentar o site mas deve ser sempre possível para o utilizador saltar esta parte para que o software não se torne monótono; o menu deve apresentar as actividades disponibilizadas; acerca da navegação, o utilizador tem que saber onde se situa e como ir para outro lugar, por isso essa informação tem que estar sempre disponível no ecrã através de menus, setas e hiperligações; em relação à estrutura existem vários tipos de estrutura: a linear, a sequencial, a hierárquica ou em rede; as actividades têm que ser disponibilizadas no menu ou submenus; o interface deve ser intuitivo para que seja fácil para o utilizador navegar na página; a ajuda deve sempre existir contudo ser opcional para o utilizador, não lhe ser imposta; por vezes são dadas sugestões aos pais/professores/educadores; também existe por vezes a possibilidade de imprimir um diploma o que é motivador para as crianças; deve ser disponibilizada a ficha técnica e por último a saída do software deve estar sempre disponível.
Daniela Garrido
sexta-feira, 11 de junho de 2010
Avaliar as aprendizagens com as ferramentas cognitivas Jonassen
Resumo
O que é ensinado nas instituições é normalmente guiado pelo que avaliamos, assim se a forma de avaliação éum determinado tipo de teste os alunos saberão a forma como queremos que eles aprendam e assim não é estimulado o espírito crítico dos alunos. Os métodos de avaliação tradicionais tendem a focar-se nos resultados reprodutivos, é necessário proporcionar aos alunos várias ferramentas cognitivas e estas envolverão os alunos na construção de conhecimento. Assim, é necessário avaliar os tipos e amplitude de construção de conhecimento e é também necessário, segundo Jonassen, estimular a auto-avaliação dos alunos e usar formas alternativas de avaliação para que os alunos expressem o que sabem da melhor maneira.
O objectivo da avaliação com as ferramentas cognitivas é dar feedback aos alunos para que estes compreendam o que aprenderam, as suas facilidades e dificuldades e assim direccionar da melhor maneira a sua aprendizagem. A auto-regulação dos alunos é, segundo Jonassen, muito benéfica no processo de aprendizagem pois com ela são os próprios alunos que estabelecem os próprios objectivos e determinam as próprias actividade, compreendendo melhro a forma como aprendem e tornando-se capazes de se auto-avaliarem.
Quando fala da avaliação de aprendizagens, Jonassen fala também da colaboração defendendo que as ferramentas cognitivas funcionam melhor quando usadas de forma colaborativa: juntos, os alunos irão ter melhores bases de conhecimento e aprender mais. Jonassen fala também da avaliação do pensamento crítico, contudo este é um aspecto difícil de avaliar pois não há grande concordância no que concerne o significado de espírito crítico, este depende do contexto em que os alunos estão inseridos, surge ao longo dos tempos e depende de muita prática; contudo, apesar destas dificuldades, é obrigatório tentar pois desenvolver o pensamento crítico dos alunos é um dos principais objectivos da utilização de ferramentas cognitivas.
O que é ensinado nas instituições é normalmente guiado pelo que avaliamos, assim se a forma de avaliação éum determinado tipo de teste os alunos saberão a forma como queremos que eles aprendam e assim não é estimulado o espírito crítico dos alunos. Os métodos de avaliação tradicionais tendem a focar-se nos resultados reprodutivos, é necessário proporcionar aos alunos várias ferramentas cognitivas e estas envolverão os alunos na construção de conhecimento. Assim, é necessário avaliar os tipos e amplitude de construção de conhecimento e é também necessário, segundo Jonassen, estimular a auto-avaliação dos alunos e usar formas alternativas de avaliação para que os alunos expressem o que sabem da melhor maneira.
O objectivo da avaliação com as ferramentas cognitivas é dar feedback aos alunos para que estes compreendam o que aprenderam, as suas facilidades e dificuldades e assim direccionar da melhor maneira a sua aprendizagem. A auto-regulação dos alunos é, segundo Jonassen, muito benéfica no processo de aprendizagem pois com ela são os próprios alunos que estabelecem os próprios objectivos e determinam as próprias actividade, compreendendo melhro a forma como aprendem e tornando-se capazes de se auto-avaliarem.
Quando fala da avaliação de aprendizagens, Jonassen fala também da colaboração defendendo que as ferramentas cognitivas funcionam melhor quando usadas de forma colaborativa: juntos, os alunos irão ter melhores bases de conhecimento e aprender mais. Jonassen fala também da avaliação do pensamento crítico, contudo este é um aspecto difícil de avaliar pois não há grande concordância no que concerne o significado de espírito crítico, este depende do contexto em que os alunos estão inseridos, surge ao longo dos tempos e depende de muita prática; contudo, apesar destas dificuldades, é obrigatório tentar pois desenvolver o pensamento crítico dos alunos é um dos principais objectivos da utilização de ferramentas cognitivas.
quinta-feira, 22 de abril de 2010
Caça ao Tesouro
William Shakespeare: alguns aspectos da vida e obra
Nível: B2/B2+ (11º/12º ano de escolaridade)
Esta actividade tem como objectivo dar-te a conhecer um pouco da vida e obra de Shakespeare no âmbito da disciplina de Inglês. Para tal, disponibilizo recursos aos quais terás que recorrer para formulares as tuas respostas. No final de responderes a todas as questões terás que enviá-las para o seguinte e-mail: daniela_garrido24@hotmail.comQuestions
- 1) In what year was Shakespeare baptised?
- 2) Where was Shakespeare´s place of birth?
- http://http//en.wikipedia.org/wiki/William_Shakespeare
- 3) List three Shakespeare´s comedies.
- 4) List three Shakespeare´s tragedies.
5) In which places did the Shakespearean plays occur?
6) What was the name of the theatre established by Shakespeare?
7) Google an image of the theatre reported on the previous question.
8) Shakespeare wrote Romeo and Juliet which was addapted for cinema, do you know the movie of 1996? Who are the main characters?
- 9) Although William Shakespeare is a writer of the XVI/XVII century, presents in his works a language and themes pretty current, he influenced many writers from other centuries. List two authors who present influences from Shakespeare.
terça-feira, 23 de março de 2010
No dia 23 de Março tínhamos como tarefa ler o documento Indicadores de Qualidade de Sites Educativos e responder a duas questões: como avaliar a informação online e como analisar um website educativo.
Com a actual facilidade de colocar conteúdos na Web,vários autores se preocupam com a fiabilidade da informação que encontramos. Depois de várias fases de evolução dos sites, neste momento, um site deve ter: uma página de entrada com o título do site, a sua finalidade, o público-alvo, a pessoa ou entidade responsável por ele, os contactos, as datas de criação e de actualização; o menu com as secções do site e a ajuda ao utilizador, o nome do site e o nome da página. Em rodapé, devem surgir os direitos de autor, a data de actualização e o URL e a interface deve ser agradável e consistente entre as diferentes páginas, permitindo que o utilizador navegue facilmente no site e não se desoriente.
Em relação aos websites educativos a norma ISO/IEC 9126-1 (2001) integra seis características para a qualidade do produto de software, são essas: Funcionalidade, Fiabilidade,
Usabilidade, Eficiência, Manutenção e Portabilidade. Vários autores apontam características que poderão medir a qualidade dos websites educativos: Alexander e Tate (1999) consideram sete elementos básicos de um site: autoridade (ao nível do site), autoridade (ao nível da página), informação correcta, objectividade da informação, actualização, cobertura temática e a audiência e interacção de transacções. Carvalho et al. (2005) centram a sua abordagem em três questões que se baseiam na usabilidade, na informação e autoridade do site: se o site é fácil de usar; se a informação tem qualidade e se a autoridade da informação é de confiança.
No final do documento Carvalho termina a apontar as características em que nos devemos basear quando analisamos um site educativo, são essas: a Identidade que engloba o nome do site; o propósito ou finalidade do site; a autoridade e a data de criação e a última actualização; a Usabilidade que engloba a estrutura do site, a navegação e orientação no site e a interface. Outras características são: a Rapidez de acesso; os Níveis de interactividade; toda a informação que diz respeito ao site; Actividades; Edição colaborativa online; Espaço de partilha e por fim Comunicação.
Com a actual facilidade de colocar conteúdos na Web,vários autores se preocupam com a fiabilidade da informação que encontramos. Depois de várias fases de evolução dos sites, neste momento, um site deve ter: uma página de entrada com o título do site, a sua finalidade, o público-alvo, a pessoa ou entidade responsável por ele, os contactos, as datas de criação e de actualização; o menu com as secções do site e a ajuda ao utilizador, o nome do site e o nome da página. Em rodapé, devem surgir os direitos de autor, a data de actualização e o URL e a interface deve ser agradável e consistente entre as diferentes páginas, permitindo que o utilizador navegue facilmente no site e não se desoriente.
Em relação aos websites educativos a norma ISO/IEC 9126-1 (2001) integra seis características para a qualidade do produto de software, são essas: Funcionalidade, Fiabilidade,
Usabilidade, Eficiência, Manutenção e Portabilidade. Vários autores apontam características que poderão medir a qualidade dos websites educativos: Alexander e Tate (1999) consideram sete elementos básicos de um site: autoridade (ao nível do site), autoridade (ao nível da página), informação correcta, objectividade da informação, actualização, cobertura temática e a audiência e interacção de transacções. Carvalho et al. (2005) centram a sua abordagem em três questões que se baseiam na usabilidade, na informação e autoridade do site: se o site é fácil de usar; se a informação tem qualidade e se a autoridade da informação é de confiança.
No final do documento Carvalho termina a apontar as características em que nos devemos basear quando analisamos um site educativo, são essas: a Identidade que engloba o nome do site; o propósito ou finalidade do site; a autoridade e a data de criação e a última actualização; a Usabilidade que engloba a estrutura do site, a navegação e orientação no site e a interface. Outras características são: a Rapidez de acesso; os Níveis de interactividade; toda a informação que diz respeito ao site; Actividades; Edição colaborativa online; Espaço de partilha e por fim Comunicação.
terça-feira, 9 de março de 2010
Na aula do dia 9 de Março de 2010 tivemos que responder às seguintes questões:
a) Quais sãoos 3 eixos do Plano Tecnológico de Educação?
b)Quais os projectos afectos a cada um dos 3 eixos?
c)Qual a relação entre o PTE e a proposta de Jonassen (2007)- computadores como ferramentas cognitivas?
O Plano Tecnológico de Educação tem como eixos: a tecnologia; conteúdos e formação. A tecnologia tem como projectos o Kit tecnológico de Escola; a Internet em banda larga de alta velocidade; Internet nas salas de aula (redes de área local) ; Cartão electrónico do aluno e Videovigilância. Como projectos associados aos conteúdos o PTE apresenta o Mais-escola.pt e a Escola Simplex e como formação a Formação e Certificação de Competências TIC.
Segundo Jonassen as ferramentas cognitivas surgem como aplicações informáticas para que os alunos reflictam criticamente acerca da aprendizagem, também o PTE pretende dinamizar as escolas e mais especificamente as aulas para que os alunos lidem mais com as tecnologias e sejam mais críticos face à sua aprendizagem. Jonassen mostra-nos a sua perspectiva pedagógica no que diz respeito ao uso das informática, o PTE desenvolve planos concretos para pôr em prática e consequentemente fazer uso das tecnologias para inovar no sistema de ensino.
a) Quais sãoos 3 eixos do Plano Tecnológico de Educação?
b)Quais os projectos afectos a cada um dos 3 eixos?
c)Qual a relação entre o PTE e a proposta de Jonassen (2007)- computadores como ferramentas cognitivas?
O Plano Tecnológico de Educação tem como eixos: a tecnologia; conteúdos e formação. A tecnologia tem como projectos o Kit tecnológico de Escola; a Internet em banda larga de alta velocidade; Internet nas salas de aula (redes de área local) ; Cartão electrónico do aluno e Videovigilância. Como projectos associados aos conteúdos o PTE apresenta o Mais-escola.pt e a Escola Simplex e como formação a Formação e Certificação de Competências TIC.
Segundo Jonassen as ferramentas cognitivas surgem como aplicações informáticas para que os alunos reflictam criticamente acerca da aprendizagem, também o PTE pretende dinamizar as escolas e mais especificamente as aulas para que os alunos lidem mais com as tecnologias e sejam mais críticos face à sua aprendizagem. Jonassen mostra-nos a sua perspectiva pedagógica no que diz respeito ao uso das informática, o PTE desenvolve planos concretos para pôr em prática e consequentemente fazer uso das tecnologias para inovar no sistema de ensino.
domingo, 7 de março de 2010
Na nossa primeira aula de Tecnologia Educativa, dia 2 de Março de 2010, foi-nos apresentado o programa desta área curricular, criamos o nosso blogue individual e aprendemos a inserir vídeos e imagens no nosso blogue pessoal. Como trabalho de casa foi-nos indicada a leitura do texto: Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário: dos recursos e ferramentas Online aos LMS de Ana Amélia Amorim Carvalho (a nossa docente nesta cadeira). Este texto fala sobre o uso das tecnologias na escola. Cada vez mais os alunos e professores têm acesso a recursos informáticos para que o ensino se torne mais variado e os alunos se habituem a trabalhar usufruindo das novas tecnologias, contudo como Carvalho afirma, é necessário ensinar os professores a usar essas tecnologias, são necessárias as formações para que todos os docentes aprendam a fazer um melhor uso das ferramentas informáticas que têm ao dispôr.
Hoje em dia é bastante mais fácil estar em contacto, com a Web os alunos e professores podem trocar ideias e informações e o facto de publicar os trabalhos incentiva os alunos a empenharem-se mais pois estes têm consciência que outros iram ver o trabalho realizado. Os professores podem orientar os alunos na realização de actividades como a Caça ao Tesouro e a Webquest que desenvolvem a autonomia dos alunos, uma maior adaptação ao uso das novas tecnologias e fomentam a interacção entre os alunos pois estas actividades envolvem trabalho em grupo. Também os LMS (Learning Management Systems) são uma boa opção para a versatilidade das aulas. Estas plataformas servem de apoio à aprendizagem, com elas os professores conseguem, à distância, dar apoio à aprendizagem e como o acesso depende de uma palavra passe, a segurança e privacidade ficam garantidas. Contudo os LMS não podem ser usadas apenas como repositório, mas um espaço destinado à interacção.
Embora esta grande oferta de novas tecnologias traga para o ensino inúmeras vantagens, traz também inconvenientes: é necessário agora, além da procura de informação, saber selecionar a informação que encontrámos quando fazemos uma pesquisa, é necessário orientar os alunos nessa selecção pois com a Web 2.0 há uma grande facilidade de publicação online, logo nem tudo o que encontrámos é fiável. Também o plágio é um grande inconveniente da grande oferta de informação na Web, cabe aos professores também ensinar os alunos a analisar, sintetizar e reaplicar a informação recolhida na Internet.
terça-feira, 2 de março de 2010
First post...
Este blog foi criado no âmbito da disciplina de Tecnologia Educativa no Mestrado de Ensino de Inglês-Espanhol na Universidade do Minho. Com este bolg, irei partilhar o que vou aprendendo nestas aulas.
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