sexta-feira, 11 de junho de 2010

Como olhar criticamente o Software Educativo Multimédia

Resumo

Quando um software educativo multimédia integra vários media torna-se mais apelativo e quando, como sugere Shneiderman, a informação é organizada em vários fragmentos, estes relacionam-se entre si e o utilizador vai consumindo uma pequena fracção de cada vez, o utilizador vai explorando a pouco e pouco o software sem aparecer demasiada informação ao mesmo tempo.
Podem existir diferentes tipos de software que se relacionam com diferentes tipos de aprendizagem,por exemplo o software de inspiração behaviorista vai criar etapas a ser executadas, o de inspiração construtivista dá liberdade ao utilizador de o percorrer livremente. Para haver aprendizagem quando se visita um SEM há três factores que se condicionam mutuamente: a qualidade científica, pedagógica e técnica; a familiaridade do utilizador com o sistema informático e com o conteúdo e o desejo que o sujeito tem de aprender. A ajuda disponibilizada pelo software educativo multimédia e o feedback dado ao utilizador são importantes, desta forma é lhe dada orientação e é estimulada a sua autonomia pois em algumas análises de alguns softwares educativos foi provado que o modo como as actividades estão organizadas e as ajudas facultadas levaram a uma aprendizagem mais autónoma.
Para descrever e analisar um SEM, existem alguns componentes que devemos ter em conta: a caixa do software deve disponibilizar algumas indicações sobre o mesmo como o título, o ano de edição etc; o inicio/apresentação deve apresentar o site mas deve ser sempre possível para o utilizador saltar esta parte para que o software não se torne monótono; o menu deve apresentar as actividades disponibilizadas; acerca da navegação, o utilizador tem que saber onde se situa e como ir para outro lugar, por isso essa informação tem que estar sempre disponível no ecrã através de menus, setas e hiperligações; em relação à estrutura existem vários tipos de estrutura: a linear, a sequencial, a hierárquica ou em rede; as actividades têm que ser disponibilizadas no menu ou submenus; o interface deve ser intuitivo para que seja fácil para o utilizador navegar na página; a ajuda deve sempre existir contudo ser opcional para o utilizador, não lhe ser imposta; por vezes são dadas sugestões aos pais/professores/educadores; também existe por vezes a possibilidade de imprimir um diploma o que é motivador para as crianças; deve ser disponibilizada a ficha técnica e por último a saída do software deve estar sempre disponível.

Avaliar as aprendizagens com as ferramentas cognitivas Jonassen

Resumo

O que é ensinado nas instituições é normalmente guiado pelo que avaliamos, assim se a forma de avaliação éum determinado tipo de teste os alunos saberão a forma como queremos que eles aprendam e assim não é estimulado o espírito crítico dos alunos. Os métodos de avaliação tradicionais tendem a focar-se nos resultados reprodutivos, é necessário proporcionar aos alunos várias ferramentas cognitivas e estas envolverão os alunos na construção de conhecimento. Assim, é necessário avaliar os tipos e amplitude de construção de conhecimento e é também necessário, segundo Jonassen, estimular a auto-avaliação dos alunos e usar formas alternativas de avaliação para que os alunos expressem o que sabem da melhor maneira.
O objectivo da avaliação com as ferramentas cognitivas é dar feedback aos alunos para que estes compreendam o que aprenderam, as suas facilidades e dificuldades e assim direccionar da melhor maneira a sua aprendizagem. A auto-regulação dos alunos é, segundo Jonassen, muito benéfica no processo de aprendizagem pois com ela são os próprios alunos que estabelecem os próprios objectivos e determinam as próprias actividade, compreendendo melhro a forma como aprendem e tornando-se capazes de se auto-avaliarem.
Quando fala da avaliação de aprendizagens, Jonassen fala também da colaboração defendendo que as ferramentas cognitivas funcionam melhor quando usadas de forma colaborativa: juntos, os alunos irão ter melhores bases de conhecimento e aprender mais. Jonassen fala também da avaliação do pensamento crítico, contudo este é um aspecto difícil de avaliar pois não há grande concordância no que concerne o significado de espírito crítico, este depende do contexto em que os alunos estão inseridos, surge ao longo dos tempos e depende de muita prática; contudo, apesar destas dificuldades, é obrigatório tentar pois desenvolver o pensamento crítico dos alunos é um dos principais objectivos da utilização de ferramentas cognitivas.

quinta-feira, 22 de abril de 2010









Caça ao Tesouro
William Shakespeare: alguns aspectos da vida e obra
Nível: B2/B2+ (11º/12º ano de escolaridade)
Esta actividade tem como objectivo dar-te a conhecer um pouco da vida e obra de Shakespeare no âmbito da disciplina de Inglês. Para tal, disponibilizo recursos aos quais terás que recorrer para formulares as tuas respostas. No final de responderes a todas as questões terás que enviá-las para o seguinte e-mail: daniela_garrido24@hotmail.com




Questions


  • 1) In what year was Shakespeare baptised?







  • 3) List three Shakespeare´s comedies.



  • 4) List three Shakespeare´s tragedies.













  • 9) Although William Shakespeare is a writer of the XVI/XVII century, presents in his works a language and themes pretty current, he influenced many writers from other centuries. List two authors who present influences from Shakespeare.

terça-feira, 23 de março de 2010

No dia 23 de Março tínhamos como tarefa ler o documento Indicadores de Qualidade de Sites Educativos e responder a duas questões: como avaliar a informação online e como analisar um website educativo.
Com a actual facilidade de colocar conteúdos na Web,vários autores se preocupam com a fiabilidade da informação que encontramos. Depois de várias fases de evolução dos sites, neste momento, um site deve ter: uma página de entrada com o título do site, a sua finalidade, o público-alvo, a pessoa ou entidade responsável por ele, os contactos, as datas de criação e de actualização; o menu com as secções do site e a ajuda ao utilizador, o nome do site e o nome da página. Em rodapé, devem surgir os direitos de autor, a data de actualização e o URL e a interface deve ser agradável e consistente entre as diferentes páginas, permitindo que o utilizador navegue facilmente no site e não se desoriente.
Em relação aos websites educativos a norma ISO/IEC 9126-1 (2001) integra seis características para a qualidade do produto de software, são essas: Funcionalidade, Fiabilidade,
Usabilidade, Eficiência, Manutenção e Portabilidade. Vários autores apontam características que poderão medir a qualidade dos websites educativos: Alexander e Tate (1999) consideram sete elementos básicos de um site: autoridade (ao nível do site), autoridade (ao nível da página), informação correcta, objectividade da informação, actualização, cobertura temática e a audiência e interacção de transacções. Carvalho et al. (2005) centram a sua abordagem em três questões que se baseiam na usabilidade, na informação e autoridade do site: se o site é fácil de usar; se a informação tem qualidade e se a autoridade da informação é de confiança.
No final do documento Carvalho termina a apontar as características em que nos devemos basear quando analisamos um site educativo, são essas: a Identidade que engloba o nome do site; o propósito ou finalidade do site; a autoridade e a data de criação e a última actualização; a Usabilidade que engloba a estrutura do site, a navegação e orientação no site e a interface. Outras características são: a Rapidez de acesso; os Níveis de interactividade; toda a informação que diz respeito ao site; Actividades; Edição colaborativa online; Espaço de partilha e por fim Comunicação.

terça-feira, 9 de março de 2010

Na aula do dia 9 de Março de 2010 tivemos que responder às seguintes questões:

a) Quais sãoos 3 eixos do Plano Tecnológico de Educação?
b)Quais os projectos afectos a cada um dos 3 eixos?
c)Qual a relação entre o PTE e a proposta de Jonassen (2007)- computadores como ferramentas cognitivas?


O Plano Tecnológico de Educação tem como eixos: a tecnologia; conteúdos e formação. A tecnologia tem como projectos o Kit tecnológico de Escola; a Internet em banda larga de alta velocidade; Internet nas salas de aula (redes de área local) ; Cartão electrónico do aluno e Videovigilância. Como projectos associados aos conteúdos o PTE apresenta o Mais-escola.pt e a Escola Simplex e como formação a Formação e Certificação de Competências TIC.

Segundo Jonassen as ferramentas cognitivas surgem como aplicações informáticas para que os alunos reflictam criticamente acerca da aprendizagem, também o PTE pretende dinamizar as escolas e mais especificamente as aulas para que os alunos lidem mais com as tecnologias e sejam mais críticos face à sua aprendizagem. Jonassen mostra-nos a sua perspectiva pedagógica no que diz respeito ao uso das informática, o PTE desenvolve planos concretos para pôr em prática e consequentemente fazer uso das tecnologias para inovar no sistema de ensino.

domingo, 7 de março de 2010


Na nossa primeira aula de Tecnologia Educativa, dia 2 de Março de 2010, foi-nos apresentado o programa desta área curricular, criamos o nosso blogue individual e aprendemos a inserir vídeos e imagens no nosso blogue pessoal. Como trabalho de casa foi-nos indicada a leitura do texto: Rentabilizar a Internet no Ensino Básico e Secundário: dos recursos e ferramentas Online aos LMS de Ana Amélia Amorim Carvalho (a nossa docente nesta cadeira). Este texto fala sobre o uso das tecnologias na escola. Cada vez mais os alunos e professores têm acesso a recursos informáticos para que o ensino se torne mais variado e os alunos se habituem a trabalhar usufruindo das novas tecnologias, contudo como Carvalho afirma, é necessário ensinar os professores a usar essas tecnologias, são necessárias as formações para que todos os docentes aprendam a fazer um melhor uso das ferramentas informáticas que têm ao dispôr.

Hoje em dia é bastante mais fácil estar em contacto, com a Web os alunos e professores podem trocar ideias e informações e o facto de publicar os trabalhos incentiva os alunos a empenharem-se mais pois estes têm consciência que outros iram ver o trabalho realizado. Os professores podem orientar os alunos na realização de actividades como a Caça ao Tesouro e a Webquest que desenvolvem a autonomia dos alunos, uma maior adaptação ao uso das novas tecnologias e fomentam a interacção entre os alunos pois estas actividades envolvem trabalho em grupo. Também os LMS (Learning Management Systems) são uma boa opção para a versatilidade das aulas. Estas plataformas servem de apoio à aprendizagem, com elas os professores conseguem, à distância, dar apoio à aprendizagem e como o acesso depende de uma palavra passe, a segurança e privacidade ficam garantidas. Contudo os LMS não podem ser usadas apenas como repositório, mas um espaço destinado à interacção.

Embora esta grande oferta de novas tecnologias traga para o ensino inúmeras vantagens, traz também inconvenientes: é necessário agora, além da procura de informação, saber selecionar a informação que encontrámos quando fazemos uma pesquisa, é necessário orientar os alunos nessa selecção pois com a Web 2.0 há uma grande facilidade de publicação online, logo nem tudo o que encontrámos é fiável. Também o plágio é um grande inconveniente da grande oferta de informação na Web, cabe aos professores também ensinar os alunos a analisar, sintetizar e reaplicar a informação recolhida na Internet.

terça-feira, 2 de março de 2010

First post...

Este blog foi criado no âmbito da disciplina de Tecnologia Educativa no Mestrado de Ensino de Inglês-Espanhol na Universidade do Minho. Com este bolg, irei partilhar o que vou aprendendo nestas aulas.